FYI: EU NÃO QUERO SER ESPANHOLA!!!!!!
"Cavaco, Obikwelu e queijos da serra - Uma recepção na embaixada de Portugal
Os portugueses no estrangeiro, entre portugueses, são muito portugueses. Funcionamos em pequenos grupos, olhamo-nos mas não nos misturamos. Elogiamos Espanha, criticamos Portugal e, no minuto seguinte, fazemos o contrário. Somos glutões pessimistas – queixas porque não havia pastéis de nata, porque os croquetes eram espanhóis. Salvou-se o queijo da serra.
O escritor Bret Easton Ellis disse que ser parte de uma realidade não implica que não a critiquemos. No entanto, quem não tem um passado português, vê-nos de uma forma distinta. Kim Stein, americana, que nunca conhecera um lugar tão português, disse: "É como uma festa de primos. São muito parecidos, mesmo nas cores escuras que usam. São um grupo reservado, menos descontrolado que os espanhóis. Andei de um lado para o outro a tocar a superfície das pessoas que parecem presas numa bolha".
Os U2 cantam que deslizamos na superfície das coisas. Mas essa é a ordem natural das "coisas" que acontecem em recepções. Deslizámos tão rápido que, quando perguntámos ao embaixador, que saía apressado para o banquente com o rei, sobre a logística e o sucesso do evento, ele respondeu com diplomacia: "O que interessa é que o Presidente esteja contente". E uns quantos portugueses continuaram a beber no jardim, falando dos portugueses, até que lhes pediram que saíssem."
Hugo Gonçalves, no Diário de Notícias de 26 de Setembro
George Michael pela primeira vez em Espanha, e eu estive lá.
Fui rebuscar memórias dos passados 80 e dos 90 passados e ali vibrei com os clássicos Faith, Freedom, Careless Wisper, Jesus to a child, Fast Love, and so on…
Em três palavras: FAN TAS TICO.
O homem ainda consegue mover multidões, tem uma simpatia alucinante e com I Shoot the Dog fez um espectáculo impressionante contra Blair, Bush e porque não Aznar? Teria sido muito bem vindo em Madrid.
E com ele já chegou um fresquinho.
Assim começa o meu primeiro outono em MAdrid, a estação do ano que dizem melhor ficar em Madrid.
Com ele chegou também la Noche Blanca, ou seja, uma noite em que os museus não fecham, há iniciativas culturais, espectaculos, concertos, etc, durante toda a noite. A cidade não dorme. E assim, dei as boas vindas ao meu primeiro outono em Madrid...
Estou em falta, eu sei.
Voltei de férias ainda mais preguiçosa, mas a verdade é que a rotina também se vai instalando por aqui. É verdade que não se trata de monotonia, mas sim de uma rotina normal que se vai instalando de mansinho.
Eu continuo na minha vida, para trás e para a frente. Voltei à Andaluzia, essa bela comunidade. A verdade é que cada vez gosto mais da Andaluzia. Fui para a Fiesta de la Buleria, nada mais nada menos do que um festival de flamenco de 7 horas. Ou se ama o flamento ou se odeia. u amo incondicionalmente. Imaginem que o festival decorre num estádio de futebol, onde as principais estrelas do flamenco (baila e canto) se juntam. O publico sedento de flamenco, con un arte inconfundivel, todos em mega botellon com direita a bocadillo de tortilla y jamon y queso.
Amei claro.
Tanto que esta semana começo as minhas aulas de flamenco
Olé!!!!
Volto à Andaluzia...
Desta feita a Cádiz, rumo à Feria del Flamenco.
Volto já...
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